14.3.11

Mudemos de assunto,sim?

Porque não só de poesia se faz a vida e a prosa é o dia-a-dia, aqui vai a actualização.
Por estes dias regressa-se à rotina das aulas, devagar que é para não cansar muito logo no inicio até porque neste semestre nem um dia de intervalo há no horário.
Comecei a trabalhar no MarShopping a fazer o que tanto tempo fiz, auditoria de vendas nas lojas ao fim-de-semana, não pagam mal e até é um trabalho giro.
É estranho como aqueles com quem partilhei directamente o meu Erasmus desapareceram de um momento para o outro, a amizade desses tempos é mesmo uma coisa volátil. Mas como "da discussão nasce a luz" também de situações tristes vêm coisas boas e se uns foram outros voltaram e outros ainda chegaram de novo e instalaram-se.
No sábado foi a manifestação da "geração à rasca", não fui porque estava a trabalhar, o que acaba por de certa forma ser um contra-senso. Também eu pertenço a esta geração de enrascados que não vêem ao fundo do túnel a saída de casa dos país, um salário que os faça sonhar com uma vida independente e que dure o tempo suficiente para alguma estabilidade e quem sabe uma família (sim,sr. Cavaco, sabemos o que fazer para haver mas crianças em Portugal). Todos nos questionamos como irá ser a nossa vida depois da faculdade (sim,também somos a geração mais esclarecida, mais educada). Penso em sair deste que é o meu berço,a minha nação mas que só serve para eu ter um bilhete de identidade, talvez do lado de lá da fronteira esteja o céu azul como na música... Tenho pena do velho Portugal e tenho ainda mais pena deste povo triste que vê nos Rendimentos Mínimos e nos subsídios a sua estranha forma de vida. 

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